domingo, novembro 15, 2009

O ATAQUE DE MENTIRAS E ATAQUES DE YEDA


A visão do CPERS
O PACOTE DE MENTIRAS E ATAQUES DE YEDA

Apesar de não ter apresentado ainda a versão escrita e final de seu projeto, já é possível identificar as novas mentiras e ataques incluídos no pacote do governo Yeda para o funcionalismo. Evidentemente, ainda se trata de uma análise inicial baseada nas poucas informações disponíveis na imprensa. De qualquer forma, é muito importante que em todas as escolas façamos desde já este debate para organizar uma reação imediata e a altura das ameaças que pairam sobre nossa categoria.Para conseguir que a Assembleia Legislativa aprove as mudanças em nosso plano de carreira, o governo decidiu fazer uma campanha mentirosa de que está valorizando o funcionalismo e aumentando os salários. Vejamos abaixo algumas dessas mentiras.MENTIRA nº1: “Aumento salarial de 57,9%”Esta é a mais deslavada e ardilosa mentira do governo. Não há até agora nenhum projeto de reajuste salarial para a categoria. Na verdade, há três anos o governo Yeda mantém os salários congelados, sem repor a inflação e as perdas. O que o novo pacote apresenta é uma elevação do completivo para aqueles que, somando todos os vencimentos e gratificações, ainda assim ganhem menos do que R$ 750,00 (regime de 20 h). Não há nenhum índice de reajuste proposto aos educadores. A imensa maioria da categoria (85% dos educadores), que está nos níveis 5 e 6 da carreira, não deverá ganhar nenhum centavo de aumento mais uma vez! Também é muito importante salientar que o completivo não incorpora ao salário e será descontado em todos os futuros reajustes salariais da categoria. Portanto, os poucos que viessem a recebê-lo agora com o mentiroso “pacote de bondades”, teriam ainda os seus salários congelados por longos anos.Além disso, os funcionários de escola, que sequer receberam a Lei Britto, também são excluídos e discriminados mais uma vez pelo governo Yeda.MENTIRA nº2: “Os direitos adquiridos serão garantidos”No site do governo, Yeda anuncia que a adesão ao plano não é compulsória nem elimina direitos da categoria. Mais outra enganação! Com a criação de um novo plano de carreira para os futuros concursados, o governo retira de fato direitos que hoje pertencem ao conjunto dos educadores. Este é o maior ataque do governo: quer acabar com o atual plano de carreira dos educadores. Pretende colocá-lo em extinção e retirar do novo plano conquistas importantíssimas como promoções, triênios e os avanços entre os níveis. Dessa forma, o governo reduziria a massa salarial destinada à educação, economizando às custas do empobrecimento ainda maior dos educadores. Por outro lado, a divisão da categoria e o fim da igualdade de direitos poderão significar também o congelamento de salários dos que não aderirem ao novo plano de carreira. Ou seja, todos sairão perdendo com o fim do atual plano de carreira.MENTIRA nº3: “Piso salarial passa para R$ 1.500,00”Quase todos os jornais ajudaram o governo a divulgar outra gigantesca mentira, a de que o salário inicial no magistério será de R$ 1,5 mil (ver capa de ZH do dia 06 de novembro). Ora, qualquer pessoa que não use de má fé sabe muito bem que “piso salarial” ou “salário inicial” referem-se ao vencimento básico de início da carreira de um trabalhador. E que sobre este valor incidirão os avanços e gratificações ao longo dos anos de sua carreira. Todo mundo compreende perfeitamente isto! Já o governo Yeda, para manter a miséria dos trabalhadores em educação e honrar seus compromissos com o Banco Mundial, quer inventar outro conceito de piso. Quer somar todas as verbas recebidas pelo trabalhador e dizer que este é o piso (ver mentira nº1). Confunde propositalmente piso com teto, tentando passar uma ideia absolutamente mentirosa para a população sobre os salários na educação do RS. Cabe aqui uma pergunta esclarecedora: se o piso salarial será de R$ 1,5 mil, porque o governo não retira a Ação de Inconstitucionalidade que ingressou no Supremo Tribunal Federal?MENTIRA nº4: “Servidores irão receber 14º salário”Com a economia prevista com o fim dos triênios e das promoções por tempo de serviço no novo plano de carreira, o governo quer instituir uma premiação por suposto mérito no desempenho funcional. Yeda anuncia com alarde essa premiação como um 14º salário, enquanto esconde as conquistas que quer retirar do conjunto da categoria. A verdade, no entanto, é outra! O próprio Secretário da Fazenda se encarrega de esclarecer: “Se o Estado não estiver equilibrado, não tem prêmio.” Portanto, o chamado 14º salário não passa de um ridículo abono com critérios incertos e suspeitos. Mais uma jogada mentirosa do governo!Provavelmente, seguindo a lógica neoliberal do PDE do governo Lula, o governo do estado utilizará essa premiação para instituir a meritocracia e acabar com a gestão democrática e a autonomia pedagógica das escolas. Buscará substituir a solidariedade existente entre os educadores por uma competição individualista a serviço do mercado capitalista. MENTIRA nº5: “Plano valoriza o serviço público e moderniza a gestão pública”Bem, esta é a mais difícil de ser engolida! O governo Yeda é um dos mais corruptos da história do RS. Uma verdadeira “quadrilha criminosa” comanda o Palácio Piratini. Durante todos esses anos, os serviços públicos no RS foram dilapidados por este governo e nenhum centavo roubado foi até agora devolvido aos cofres públicos! Nenhum corrupto está preso! Uma relação de compadrio entre o governo, a Assembleia Legislativa e o Judiciário demonstra a cada dia a podridão das instituições no Estado. Enquanto isso, os filhos dos trabalhadores encontram as escolas públicas abandonadas à própria sorte. As filas nos hospitais demonstram o total descaso com a saúde pública. E por aí vai...Querer afirmar, como fazem os principais jornais do Estado, que Yeda está valorizando o serviço público e os servidores não passa de mentira e brincadeira de mau gosto!CHEGA DE ATAQUES AOS NOSSOS DIREITOS!Este pacote está para ser apresentado à Assembleia Legislativa durante esta semana. Sabemos que se depender apenas da vontade desses deputados, nossa categoria poderá perder o plano de carreira definitivamente. Portanto, é hora de irmos à luta! Precisamos construir uma grande Assembleia Geral no próximo dia 20 de novembro. Vamos lotar o Gigantinho e dar a resposta que este governo merece!

Regis Ethur e Orlando Marcelino da Silva Filho

Membros da Direção Estadual do CPERS Sindicato

O PACOTE DE YEDA E A BRIGADA MILITAR

Uma opinião pessoal - acho que o governo da Senhora Yeda foi, é, o pior governo dos últimos tempos. Sou desconfiada, desconfio de tudo que essa senhora diz e faz. A semana passada lí o blog da governadora onde ela afirmava ser favorável ao nepotismo e a pensão eterna para ex-governadores. Isso aumenta ainda mais minhas desconfianças. Resolvi investigar um pouco sobre seu mais recente ataque de simpatia com o funcionalismo público e percebi que realmente foi um ataque, ataque ao bom senso de qualquer pessoa. Nas pesquisas, encontrei a coluna de Juremir Machado e lá estavam duas versões do funcionalismo. A versão da Brigada Militar e a versão do sindicato dos professores. Peço desculpas ao Juremir porém estou copiando e publicando a versão completa dos pensamentos de esses dois setores da sociedade que constavam na sua coluna.
O pacote da Yeda e a Brigada Militar

Eis o "pacote" de reajuste de aumento fantasma referente a BM. Uma monstruosidade, terrível. O aumento é somente para os majores, tenentes-coronéis e coronéis que receberão 19,90% de aumento, sendo por outro lado, aumento falso de 9,1% para os soldados - falso ou fantasma - porque os 9,1% serão subssumidos pelo aumento da contribuição previdenciária de 5,4% para 11% ficando na prática 3,6% apenas de aumento para os soldados a vigorar - pasmem! a partir de março de 2010, enquanto que os oficiais superiores será retroativo a março de 2009. Por outro lado os cabos, sargentos, subtenentes, 2º e 1º tenentes e capitães não receberão nenhum centavo de aumento, ao contrário terão que pagar ainda mais contribuição previdenciária. Isso pode representar o fim da nossa briosa Brigada Militar. A revolta na BM está muito grande. Nunca antes a BM vivenciou um momento de crise tão grande e profunda.
Romeu Karnikowski

quinta-feira, novembro 05, 2009

LIVRO BOMBA ACUSA FHC


Hoje recebi por e-mail através de um amigo, esse artigo. Achei muito interessante e um assunto que merece ser avaliado. Não lí ainda o livro citado porém, antes de postar olhei pela internet e ví que tem muita gente falando sobre isso. Bem, a conclusão será do leitor.

"Nunca engoli essa história de Fernando Henrique exilado. Não me passava pela cabeça que um filho de um graduado militar do exército (General) viesse a ser exilado. Exilado para o Chile, onde outra ditadura militar governava? Porque não teve o destino dos outros exilados, tal como: Cuba, União Soviética etc? Isto sempre me cheirou mal. Hoje tenho absoluta convicção que ele sempre esteve a serviço de interesses outros que não os do Brasil. Vou providenciar a compra imediata desse livro, com certeza.

É SEMPRE BOM LEMBRAR O QUE FEZ O FHC NA PRESIDÊNCIA!!! FHC enterrou o sonho de todo brasileiro da minha geração. O "maior estadista do mundo" foi apenas, e tão somente, leiloeiro do Brasil no pós guerra fria, o cara que entregou o controle de nossa economia ao Império Anglo-saxão..

DEVEMOS LER ESTE LIVRO!!! OBRA DE UMA PESQUISADORA INGLESA

Abaixo, informe do jornal Correio do Brasil sobre um livro recém editado por uma pesquisadora inglesa que abre algumas caixas pretas das ligações entre o alto tucanato e a CIA.

LIVRO BOMBA ACUSA FHC DE RECEBERMILHÕES DE DÓLARES DA CIA !

Mal chegou às livrarias e Quem pagou a conta? A CIA na guerra fria da culturajá se transformou na gazua que os adversários dos tucanos e neoliberais de todos os matizes mais desejavam. Em mensagens distribuída, neste domingo, pela internet, já é possível perceber o ambiente de enfrentamento que precede as eleições deste ano. A obra da pesquisadora inglesa Frances Stonor Saunders (editada no Brasil pela Record, tradução de Vera Ribeiro), ao mesmo tempo em que pergunta, responde: Quem "pagava a conta" era a CIA, a mesma fonte que financiou os US$ 145 mil iniciais para a tentativa de dominação culturale ideológica do Brasil, assim como os milhões de dólares que os procederam, todos entregues pela Fundação Ford a Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do país no período de 1994 a 2002. O comentário sobre o livro consta na coluna do jornalista Sebastião Nery, na edição deste sábado do diário carioca Tribuna da Imprensa. "Não dá para resumir em uma coluna de jornal um livro que é um terremoto. São 550 páginas documentadas, minuciosa e magistralmente escritas: "Consistente e fascinante" (The Washington Post). "Um livro que é uma martelada, e que estabelece em definitivo a verdade sobre as atividades da CIA" (Spectator). "Uma história crucial sobre as energias comprometedoras e sobre a manipulação de toda uma era muito recente" (The Times).

DINHEIRO DA CIA PARA FHC

"Numa noite de inverno do ano de 1969, nos escritórios da Fundação Ford, no Rio, Fernando Henrique teve uma conversa com Peter Bell, o representante da Fundação Ford no Brasil. Peter Bell se entusiasma e lhe oferece uma ajuda financeira de 145 mil dólares. Nasce o Cebrap". Esta história, assim aparentemente inocente, era a ponta de um iceberg. Está contada na página 154 do livro "Fernando Henrique Cardoso, o Brasil do possível", da jornalista francesa Brigitte Hersant Leoni (Editora Nova Fronteira, Rio, 1997, tradução de Dora Rocha). O "inverno do ano de 1969" era fevereiro de 69.

FUNDAÇÃO FORD

Há menos de 60 dias, em 13 de dezembro, a ditadura havia lançado o AI-5 e jogado o País no máximo do terror do golpe de 64, desde o início financiado, comandado e sustentado pelos Estados Unidos.. Centenas de novas cassações e suspensões de direitos políticos estavam sendo assinadas. As prisões, lotadas. Até Juscelino e Lacerda tinham sido presos. E Fernando Henrique recebia da poderosa e notória Fundação Ford uma primeira parcela de 145 mil dólares para fundar o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). O total do financiamento nunca foi revelado. Na Universidade de São Paulo, sabia-se e se dizia que o compromisso final dos americanos era de 800 mil a um milhão de dólares.

AGENTE DA CIA

Os americanos não estavam jogando dinheiro pela janela. Fernando Henrique já tinha serviços prestados. Eles sabiam em quem estavam aplicando sua grana. Com o economista chileno Faletto, Fernando Henrique havia acabado de lançar o livro "Dependência e desenvolvimento na América Latina", em que os dois defendiam a tese de que países em desenvolvimento ou mais atrasados poderiam desenvolver-se mantendo-se dependentes de outros países mais ricos. Como os Estados Unidos. Montado na cobertura e no dinheiro dos gringos, Fernando Henrique logo se tornou uma "personalidade internacional" e passou a dar "aulas" e fazer "conferências" em universidades norte-americanas e européias. Era "um homem da Fundação Ford". E o que era a Fundação Ford? Uma agente da CIA, um dos braços da CIA, o serviço secreto dos EUA.

MILHÕES DE DÓLARES

1 - "A Fundação Farfield era uma fundação da CIA... As fundações autênticas, como a Ford, a Rockfeller, a Carnegie, eram consideradas o tipo melhor e mais plausível de disfarce para os financiamentos... permitiu que a CIA financiasse um leque aparentemente ilimitado de programas secretos de ação que afetavam grupos de jovens, sindicatos de trabalhadores, universidades, editoras e outras instituições privadas" (pág. 153). 2 - "O uso de fundações filantrópicas era a maneira mais conveniente de transferir grandes somas para projetos da CIA, sem alertar para sua origem. Em meados da década de 50, a intromissão no campo das fundações foi maciça..." (pág. 152). "A CIA e a Fundação Ford, entre outras agências, haviam montado e financiado um aparelho de intelectuais escolhidos por sua postura correta na guerra fria" (pág. 443). 3 - "A liberdade cultural não foi barata. A CIA bombeou dezenas de milhões de dólares... Ela funcionava, na verdade, como o ministério da Cultura dos Estados Unidos... com a organização sistemática de uma rede de grupos ou amigos, que trabalhavam de mãos dadas com a CIA, para proporcionar o financiamento de seus programas secretos" (pág. 147).

FHC FACINHO

4 - "Não conseguíamos gastar tudo. Lembro-me de ter encontrado o tesoureiro. Santo Deus, disse eu, como podemos gastar isso? Não havia limites, ninguém tinha que prestar contas. Era impressionante" (pág. 123). 5 - "Surgiu uma profusão de sucursais, não apenas na Europa (havia escritorios na Alemanha Ocidental, na Grã-Bretanha, na Suécia, na Dinamarca e na Islândia), mas também noutras regiões: no Japão, na Índia, na Argentina, no Chile, na Austrália, no Líbano, no México, no Peru, no Uruguai, na Colômbia, no Paquistão e no Brasil" (pág. 119). 6 - "A ajuda financeira teria de ser complementada por um programa concentrado de guerra cultural, numa das mais ambiciosas operações secretas da guerra fria: conquistar a intelectualidade ocidental para a proposta norte-americana" (pág. 45). Fernando Henrique foi facinho."



domingo, novembro 01, 2009

.Policia invade sede de Federação Anarquista para censurar material que critica Yeda


Polícia invade sede de Federação Anarquista para censurar material que critíca Yeda

Governadora move ação de injúria, calúnia e difamação contra Federação Anarquista Gaúcha; material apreendido resposabiliza Yeda por assassinato de integrante do MST

31/10/2009
Bianca Costa,
Agência Chasque

Agentes da Política Civil invadiram nesta quinta-feira, (29) com um mandado de busca e apreensão, a sede da Federação Anarquista Gaúcha, que fica no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. Conforme Cândida Spengler, integrante do movimento, os policiais estavam a procura de materiais de propaganda. Ela diz que o mandado de busca e apreensão é o resultado de ação de injúria, calúnia e difamação que a governadora Yeda Crusius move contra a FAG. O objetivo da ação da polícia era recolher cartazes que continuam dizeres contra a governadora, responsabilizando-a pelo assassinato do integrante do Movimento Sem Terra Elton Brum, em agosto, na cidade de São Gabriel. Entretanto, Cândida diz que outros materiais foram retirados da sede, como computadores e pertences pessoais. Ela conta como foi a ação da polícia.“Primeiro a Polícia Civil chegou lá e o local estava fechado, eles tentaram arrombar o portão. Alguns vizinhos nos comunicaram e nos avisaram o que estava acontecendo. As pessoas que estavam disponíveis naquele horário se dirigiram ao local. A operação em si tinha no mandado de busca e apreensão a ordem de buscar os materiais de impresso de propaganda, no caso referido o cartaz “assassinos”. Foram levados também boletins do informativo de opinião, chamado “Opinião Anarquista”. Outros cartazes do Fora Yeda. Mas foram levados outros coisas. Levaram um CPU, levaram uma pilha de cds do backap do computador, levaram documentos internos, materiais de divulgação, atas de reuniões. A nossa biblioteca foi vasculhada, objetos pessoais”, relata. A reportagem tentou, por diversas vezes, entrar em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, mas não obteve resposta.